Quarto

Persiana x cortina: quais são as diferenças, modelos e como escolher

A arquiteta Patricia Penna tira todas as dúvidas sobre cortinas e persianas, peças que garantem conforto ambiental e estética.

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Imprescindíveis para os mais diversos tipos de ambientes e projetos, as persianas e cortinas devem ser definidas, primeiramente, em função da demanda técnica do local no qual serão instaladas.. A questão estética, naturalmente, também precisa estar atrelada às definições.

Elas servem tanto para assegurar a privacidade do morador dentro de sua residência, quanto em ambientes corporativos, por exemplo, quando instaladas dentro de uma divisória de vidro, em salas de reuniões.

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Elas também são vitais para a filtragem da luz solar, em quaisquer ambientes onde tal incidência seja excessiva e possa causar danos a equipamentos, revestimentos e mobiliário. Existe, portanto, uma enorme variedade de tipos, funções e aplicações, para persianas e cortinas, com os mais diversos atributos técnicos, materiais e estéticos.

Pensando nessa variedade e em suas inúmeras possibilidades de aplicação nos projetos, a arquiteta Patricia Penna, do escritório Patricia Penna Arquitetura e Design, preparou um dossiê para nortear a escolha de acordo com as características da decoração e do ambiente. Acompanhe:

CORTINAS E PERSIANAS: DIFERENÇAS

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Na varanda, o modelo “Silhouette” foi o escolhido por seu aspecto mais contemporâneo e com tecidos que fazem a filtragem de quase 100% dos raios UV, que danificam móveis, revestimentos e acabamentos. Projeto de Patricia Penna. (Leandro Moraes/Casa.com.br)

Tecnicamente, persianas são apenas os modelos compostos por lâminas, basculáveis, através das quais conseguimos tocar a superfície coberta pela peça – seja uma janela, trecho de parede, etc.

Peças que não permitem tal possibilidade, ou seja, que impedem por completo o toque da superfície que cobrem, são chamadas de cortinas.

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No projeto de dormitório, foi usado o modelo “Luminette”, que se aproxima muito do aspecto de uma cortina convencional em tecido. Projeto de Patricia Penna. (Leandro Moraes/Casa.com.br)

Entretanto, é definido por tratar como “persiana” toda e qualquer peça que não tenha aspecto de cortina convencional, e que seja imbuída de algum aspecto tecnológico.

“As persianas são muito versáteis, desde os tipos materiais que podem ser produzidos, como madeira, metal, tecido tecnológico, entre outros, até a aplicação que terão”, explica.

CORTINA OU PERSIANA: POR QUAL MODELO OPTAR?

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A escolha deve ser feita de acordo com as necessidades e atividades desempenhadas em cada ambiente. Outro aspecto a ser considerado é o valor de investimento.

Segundo a arquiteta, modelos de persiana com mecanismos mais elaborados terão um custo maior que as opções mais simples.

Cortinas de tecido também têm preço muito variado, em função do tipo de tecido, tipo de prega, e outros aspectos.

“Em linhas gerais, sob o ponto de vista prático e técnico; salas de TV e quartos necessitam de maior privacidade e bloqueio da luz solar”, conta. O “Blackout”, portanto, se faz imperativo.

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Salas de estar, jantar e varandas não demandam bloqueio massivo da luz, mas como em qualquer outro ambiente pedem uma boa filtragem dos raios UV, para que a integridade da marcenaria, mobiliário, mobiliário, tapetes, obras de arte e até piso (a depender do tipo), seja mantida. Esta filtragem também auxilia consideravelmente na minimização da temperatura interna – uma boa notícia para a conta de luz !

A filtragem do UV pode ser feita de duas formas:

com a aplicação de uma película especial aplicada diretamente nos vidros,

por meio das persianas com tecidos que comprovadamente têm esta função. “Nem toda persiana é igual, por mais que aos olhos e ao toque, pareçam. Tecidos naturais como linho e algodão, ou mistos, não cumprem função de filtragem dos raios UV, mas apenas fazem o controle da luminosidade dentro do ambiente.”, explica Patricia.

Fonte: casa abril

Fonte: www.agazeta.com.br